tudo que eu quero é dizer que não quero tudo. poesia, azia, o sonrisal derretendo como um poema belo de leminski. séquiço sexo sacro sagrado. grau. graal. a taça de beber o saber, e saber o sabor do saber. eu quero ficar velho e depois morrer, e nada de antes.
22 fevereiro, 2009
Os sinos não tocam no lugar onde se espera que toquem. Ódio guardado em caixas de vidro translúcidos. Morte indolor é a meta. A cidadela apodrecendo desde o alicerce. A família aprisionada em frente a uma tela de dezessete polegadas. Postais do camboja onde um menino se finge de morto e rói os cotovelos como se fome fosse. Na casa da esquina um copeiro de roupa estranha. No meio da rua a lama da última chuva. Até os não sofisticados suicidam-se aos poucos com pílulas de felicidade temporã. Deus, em sua suprema bondade, deve estar fazendo alguns ajustes no tal do paraíso.
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3 comentários:
não faltarão ajustes a serem feitos
só no prozac
ou nao... existe sempre a 3ª via...
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