31 março, 2011

Pra me despedir
Me despedaço
Perco o sono, o dia, o apetite
Depois saio,
órfão anárquico
Procurando a porra de uma
Companhia
Um cigarro aceso
um diasepan

24 março, 2011


Meu amor e meu ódio se 
encontram nos corredores 
sempre mal iluminados da 
minha cabeça posta a venda. 
Tratam-se como velhos amigos, 
depois, 
como inimigos juramentados. 
Marcam, a depender do dia, 
uma cerveja no final da tarde ou 
um duelo ao por do sol baiano.

08 março, 2011

Tem nada não
Se de vez em quando
No meio de tudo
Você se sentir assim meio,
transparente
A gente é assim mesmo:
Gente.