13 fevereiro, 2008


Fôda-se. Desespere-se. Seu lacre é inviolável? A sereia menina aparece e ri. É riso? É escárnio? Filhas natimortas de pais embriagados. Quer saber da dor? Perder. Não existe consciência, mas existe neon. E só... ele quer morrer aos sessenta. Consumindo a dor. Consumidor filho da mais puta das putas. Comedor de merda adocicada pela mídia. É só. Turcos, maometanos, cariris e baianos: todos uns putos. Todos enfileirados nas prateleiras mais baixas. A lua? Brilha, e nada fica no lugar. Aos quatro ventos: estão loucos. Aos quatro cantos: abram os bares. Aos quatro contos: multipliquem-se. As quatro partes: desintegrem-se. Os retratos sorriem e a cidade grande é engraçada se a gente olhar bem. E a cidade grande é desgraçada se a gente olhar bem. No outdoor: ninguém quer ver tua cara. Então não vá a festa. Deite na cama e escute os lamentos dessa velha vaca escrota que quer um pedaço da sua história. Colabore com alguma coisa então seu filho da puta. Defenda um animal em extinção. Assassine um poeta. Telefone pros seus amigos escrotos de merda e dê uma festa. Não coma frutas. Sirva malícia, anfetaminas e sexo só com um ou dois tabus. O resto? Não importa. Im porta. Porta? Que porta? Quem quer saber se você ta falando a verdade? As verdes verves, as escunas escuras no mar da saliva sempre naufragam no palavrão dito a meia voz. Sempre naufragam. Nenhuma semana tem final.

Um comentário:

On disse...

bota a borboleta pra girar!!!!!