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Quem procura, acha o que não procura. E a loucura engoma as calças e pede um trocado. Na dúvida, chora. O mundo não tem ouvidos. Dos que restam acreditando em luta, morrem aos quilos, engordando estatísticas amorfas. O rádio toca uma velha canção dos beatles que não alivia em nada a dor de barriga. O que esconde a caixa de respostas? Todo mundo entende a palavra sangue. Todo mundo entende a palavra angústia. Todo mundo espera que a chuva derreta os apartamentos. Abra a guarda. O guarda chuva. Ou silencie esse tambor.
2
Atrás do rio tem uma cidade insone
Molhada pela chuva
Os loucos deixam a luz acesa, como se
Isso mudasse alguma coisa
O diário da guerra não será lido
O telefone não tocará
Fazendo uma surpresa
O desconto do conto
É a pimenta na boca dos incautos
O perfume fede
Nas narinas dos puros
Feche a guarda
O guarda chuva
Toque esse tambor.
Quem procura, acha o que não procura. E a loucura engoma as calças e pede um trocado. Na dúvida, chora. O mundo não tem ouvidos. Dos que restam acreditando em luta, morrem aos quilos, engordando estatísticas amorfas. O rádio toca uma velha canção dos beatles que não alivia em nada a dor de barriga. O que esconde a caixa de respostas? Todo mundo entende a palavra sangue. Todo mundo entende a palavra angústia. Todo mundo espera que a chuva derreta os apartamentos. Abra a guarda. O guarda chuva. Ou silencie esse tambor.
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Atrás do rio tem uma cidade insone
Molhada pela chuva
Os loucos deixam a luz acesa, como se
Isso mudasse alguma coisa
O diário da guerra não será lido
O telefone não tocará
Fazendo uma surpresa
O desconto do conto
É a pimenta na boca dos incautos
O perfume fede
Nas narinas dos puros
Feche a guarda
O guarda chuva
Toque esse tambor.
Um comentário:
Não perca sua ternura, jamais!
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