Urbanidade na feroz cidade. Ferocidade urbana na falta da tarde quente. Queria ver uma estrela agora de tarde, mas é foda. Estrela de tarde? Tem que estar muito doido. Madalena mandou a conta do bar. Disse que é a última vez que bebo fiado no bar dela. digo: o problema é a falta do mar. Se houvesse mar, eu bebia menos – ou não – daí, devia menos – ou não – daí, que madalena não vinha com essa cobrança. Preciso de beira de mar madalena. Preciso de uma estrela de tarde. Porque senão eu vou embora. E ir embora é rir. Rir embora. Se não der pra entender, não dê. A estrada é nova, ou não madalena? Lembra. Lombra. Um baseado aceso na feroz cidade. Ferocidade. Felicidade de não ter que explicar a opção sexual. Alguém realmente opta madalena? Eu tenho um medo do caralho de ir embora. Pra são luiz. Pra alto paraíso. Pra casa da porra. Lembro. A dor vem sem diasepan. E o sol não nasce no passado. Quem quer o brilho na tarde sabe: as estrela não aparecem antes da dalva. E a estrela é de dalva madalena. Entendeu? De dalva. D ´alva.
4 comentários:
Porra! Na hora eu pensei ‘minha feroz cidadezinha me embriaga, eu também preciso de um mar’.
Muito bom cara, muito bom. Grande abraço.
"vamos pra bahia, dengo?
vamos ver o sol nascer?..."
(faço minhas as palavras do chico.)
aqui tem lua de dia. se te gusta, vem.
saudade. te quero bem.
ricardo man,
a geografia é que nos torna bêbados
cadê o mar dos bêbados? cadê?
um abraço man.
mister anjo
se é bom pra você cara,
estou no caminho certo. sua opinião pra mim vale muito.
greffiza,não me tente...
vontade grande
de te ver (rever? reconhecer? saber?)
que seja doçe e salgado.
como o mar.
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