tudo que eu quero é dizer que não quero tudo. poesia, azia, o sonrisal derretendo como um poema belo de leminski. séquiço sexo sacro sagrado. grau. graal. a taça de beber o saber, e saber o sabor do saber. eu quero ficar velho e depois morrer, e nada de antes.
31 outubro, 2008
O celular me liga no mundo e sei, continuo desligado. detesto isso de ser achado a qualquer hora. Gostava quando os telefones viviam presos. Iguais a cachorros ferozes. Presos em suas cordinhas enroladinhas. A gente via eles lá, nos cantos das paredes, cobertos com pequenas toalhas de crochê, ou as vezes, presos também com pequenos cadeados. Um dia eles se soltaram. Pularam das paredes para os cintos. Depois para as bolsas, os bolsos. Um dia, vão andar sozinhos. Falar entre si. Planejar a destruição de todos os humanos.
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7 comentários:
Se a última frase se pretendia trash, tá valendo.
O resto, de resto, tá ótimo.
Mini-crônica na medida.
valeu meu camarada.
acho que é tudo meio trash sim
coisa de momento raivoso
e saudade
Também sinto saudade...
Será que eles vão criar pé e nos dizimar?
Vou ligar pra a polícia!
Ops...
¡adiós!
Ligue não Ricardo, todos estão grampeados. Por isso fica até constrangedor dizer qualquer coisa por telefone...
Faz um tempo que passei por aqui e sempre que volto tenho uma boa surpresa, algo novo, real e surreal a me esperar. Genial Lupeu. Um abraço poeta!
Aliás, tomo aqui a liberdade de fazer uma postagem no meu blog com o poema.
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