tudo que eu quero é dizer que não quero tudo. poesia, azia, o sonrisal derretendo como um poema belo de leminski. séquiço sexo sacro sagrado. grau. graal. a taça de beber o saber, e saber o sabor do saber. eu quero ficar velho e depois morrer, e nada de antes.
06 maio, 2010
A fera sempre rondará o cheiro dos meus passos trôpegos na madrugada. A fera. A ferocidade intacta da feroz cidade. A fera sabe da minha paixão por telenovelas, dos meus ouvidos moucos, dos meus comprimidos de acabar com a dor num instante. A fera. Quando olho pra cima, lá está: lambendo a pata em cima do muro da casa velha. A fera recita um verso de um cantor que não conheço e a tempestade se instala.
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3 comentários:
É sempre bom perder a pressa. Da escrita e da morte. Por isso, mesmo quando demora, volta mais certeiro. E a fera permanece, a tempestade se instala. E continuamos a resistir do nosso jeito.
É SEMPRE BOM TE SABER PERTO. QUERO PASSAR UNS DIAS AÍ, NA SOTERÓPOLIS. TE LIGO DAQUI UNS DIAS.
HASTA SIEMPRE
Meu velho, venha qualquer dia que queira. Traga uns poemas do Leminsky, um por-do-sol bacana, dezenas de piadas estúpidas, alguns frascos de Epocler, cigarros e aqueles óculos amarelos bacanas.
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