tudo que eu quero é dizer que não quero tudo. poesia, azia, o sonrisal derretendo como um poema belo de leminski. séquiço sexo sacro sagrado. grau. graal. a taça de beber o saber, e saber o sabor do saber. eu quero ficar velho e depois morrer, e nada de antes.
20 abril, 2009
Santana ganhou seu nome pelo dia do nascimento. Como tantos em sua cidade, nasceu em um dia de santo. De santa no caso. Um dia um cangaceiro solitário entrou na rua principal. Quem via aquele homem, barbudo, armado, se enfiava o mais rápido possível em casa. Santana correu até o quarto. Pegou o revólver do seu pai, abriu a janela na hora em que o cangaceiro passava. Ele parou. Olhou pra ela. Pro cano da arma. Riu. E continuou com suas passadas lentas. Santana continuou com a arma apontada pras suas costas, mas não atirou. Desde aquele dia, ela virou uma lenda. Perguntavam: - porque você não atirou no cangaceiro? E ela respondia: - porque ele riu.
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3 comentários:
nada mais justo, afinal, como atirar em quem ri?
Comentário massa demais, On, e sua carinha de pouco caso(rsrs).
Acho que não vou mais rir, pra ver se atiram em mim.
Lupeu,com sua licença,não resisti,texto surrealíssimo,tem alguém pensando coisas fora desse mundo-mundo...beleza, cara.
(Ah, já li a Bíblia, abraço, ok.)
on board
na mosca. como sempre.
marta,
legal que tenhas gostado.
hasta.
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