tudo que eu quero é dizer que não quero tudo. poesia, azia, o sonrisal derretendo como um poema belo de leminski. séquiço sexo sacro sagrado. grau. graal. a taça de beber o saber, e saber o sabor do saber. eu quero ficar velho e depois morrer, e nada de antes.
01 março, 2009
A cabeça manda. E o vento sopra na rua vazia. O céu da boca dela não tem estrelas, mas quem se importa. O mestre falou que o vento é de verdade, e que tem cor. Abre o livro de poesia, página setenta. Tanto faz o poeta. Lá, na terceira linha tem uma mensagem. Siga a mensagem. Saia fora de dentro de você e quebre a vidraça azul da sua janela do sonho. A dor? Que dor? A dor não combina com a chuva. Não combina com a luva na mão da princesa isabel. Eu imagino. Esse é meu pecado. Minha sina minha maldição. E quem disse que isso pode ser ruim. Fora de mim é caminho. É um lugar que não conheço. Não conheço também dentro de mim.
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4 comentários:
Somos tragados
pelo desconhecido,
meu camarada...
Um forte abraço.
então somos dois.
Ainda que ambos desconhecidos, prefiro o lado de dentro, por ser mais prático...
A dor dos meus sempre acaba virando um tanto de dor minha.
E conhecendo ou não, o importante é continuar olhando.
Mas "inventei" a brincadeira: página 70, terceira linha, do livro que estou lendo: O Lobo da Estepe, Hermann Hesse:
SIM, TORNEI A MENTIR: Estava aqui apenas de passagem. Não era
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