tudo que eu quero é dizer que não quero tudo. poesia, azia, o sonrisal derretendo como um poema belo de leminski. séquiço sexo sacro sagrado. grau. graal. a taça de beber o saber, e saber o sabor do saber. eu quero ficar velho e depois morrer, e nada de antes.
01 dezembro, 2008
Algumas coisas só acontecem na madrugada de domingo pra segunda. É uma hora mágica, de começar coisas. De abrir com as duas mãos a máquina do relógio e ordenar: devagar! Ela balançou suas asas na mesa. Sorriu com os olhos. Convida? Convida não. Diz com os olhos: preste atenção! Demora pra chegar? Demora não. Chega na hora certa. Intima. Mostra o olho. Mergulha nos olhos. Depois beija? Beija não. Se deixa beijar. De leve. Gosto bom de mulher. Da fada. De fêmea. Diz um monte com o corpo. E fala pouco. Promete? Promete nada. É assim: cada vez, a primeira vez. De uma hora pra outra diz: ta na hora de dormir. E levitando, árvore que anda, sai da minha vista. Entra em minha vida. Passeia descalça em cima do meu coração. Ê pagu ê.
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5 comentários:
"árvore que anda", isso é bonito, aliás, tudo é... :)
valeu lu ribeiro.
apareça.
árvores que andam. no imaignário alucinado e furioso de meu hermano. nada de raízes no mundo de Lupeu Lacerda. nada de marasmos. tão somente fadas e noites insones e arrebatadoras. o mundo não existe de fato. ele foi feito pra gente como você. parceiro
é, pagu, é...
saudade, caríssimo.
cabeçudo mano
certeza plena:
em mim, até quando não quero,
é tudo matrix.
greffiza
setenta vezes saudade
setenta vezes sete:
que bom te ter de volta
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