11 novembro, 2008


Falo uma língua
Arrevezada
Herdada da rua meio assim
Aprendi a contar usando os dedos
Os medos
Enquanto esperava
Sempre esperei
Daí que aprendi
A língua que pede
Comida
Lombra
Perdão
Arrevezada língua de deus
Na babel
Maior que qualquer escrita

Um comentário:

Domingos Barroso disse...

Tantos olhares em tantas línguas!
Abraços, meu camarada.