tudo que eu quero é dizer que não quero tudo. poesia, azia, o sonrisal derretendo como um poema belo de leminski. séquiço sexo sacro sagrado. grau. graal. a taça de beber o saber, e saber o sabor do saber. eu quero ficar velho e depois morrer, e nada de antes.
12 outubro, 2008
Quando me apaixonei pela primeira vez
Tinha duzentas espinhas no rosto
E um coração que me orientava desorientando
Ela assistia um filme no cine eldorado
Fazia lindas bolas de chicletes
E apertou devagarinho minha mão.
Quando me apaixonei pela segunda vez
Achava que era forte e inquebrável
E meu coração ficava na dele, só na batida
Ela tinha uma camisa sandinista
Granadas palavras, beijos ardentes
E apertava a minha mão como um companheiro
Na terceira vez que me apaixonei
Meus olhos já estavam gastos
Meu coração sussurrava: tenta, tenta porra!
Ela tinha um Hollywood trançado entres os dedos
Me comia com olhos abertos
E sua mão
Nem acenou pra mim na despedida
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5 comentários:
Só você consegue deixar o amor pelado.
grande e bela gabi
gosto de ter por perto.
um beijo querida.
Querido, às vezes a gente precisa ficar pelado mesmo...texto nú, pirei.
Quanto ao aceno, acho que ela é uma distraída, Lupeu. É aquela do olhar panorâmico? Vai ver ela esqueceu de te esquecer,...
Versos iluminados Lupeu. Sinto o cheiro das cinzas do cigarro...
valeu marta, vamos indo né? dissecando pra não secar.
sávio mano
ela esqueceu a porra do cigarro
tô fumando um agora.
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