tudo que eu quero é dizer que não quero tudo. poesia, azia, o sonrisal derretendo como um poema belo de leminski. séquiço sexo sacro sagrado. grau. graal. a taça de beber o saber, e saber o sabor do saber. eu quero ficar velho e depois morrer, e nada de antes.
01 outubro, 2008
Arimatéia fazia santos na rua todos os santos. Na cidade dos santos de Arimatéia tem um bar em cada esquina. E dentro de cada bar tem um demônio com a cara da Sandra de Sá. A música que toca na rua de todos os santos onde Arimatéia fabrica os seus é fora de ritmo. Benditos com pedal de distorção. Ladainhas louvando porcas prenhas. Arimatéia não nota a distorção. Sai na janela e olha o defunto que segue em seu distinto paletó de madeira ornado. O morto é pobre. Onde vão enterrar? A música volta. São Sebastião sai da madeira bruta nas mãos de Arimatéia. Pensa em fazer o padre da serra. Enjoou do padre da serra. Faz um anjo. Bota uma espingarda na mão dele. Vira cangaceiro. Anjo. Arimatéia fica com vontade de ir no bar. Ver o cão Sandra Sá. Olhos coloridos. Desiste. Acende um baseado. Vai ouvir a hora da graça.
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3 comentários:
Velho,
Olhos Iridescentes,
Olhos coloridos
E Tridentes
Sandra Sá, Zôio São
E José de Arimatéia
Pra encher o saco
Rafafel
e tudo isso
com trilha sonora da hora da graça.
de graça?
até injeção na testa.
Só sendo santo pra não acender um baseado ao ouvir uma ladainha com pedal de distorção. Aposto que esse Bendito das porcas prenhas é "Bye Bye Tristeza".
¡Hasta!
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