24 março, 2008


No olho do cachorro
O mesmo olho malvado de deus
O bar, caindo aos pedaços
Bêbados, náufragos...
Reis e plebeus

Sempre os quatro coringas
Nas mãos de quem
Tem mais poder
Trepadas envenenadas, é quase nada
...vão todos morrer

Correndo sempre, procurando
Qualquer porta de saída
Bêbado sempre
Morrendo de viver demais

No olho do cachorro
O labirinto do bem e do mal
A cidade apodrecendo
Cerveja e sangue
No carnaval

Sempre as quatro faces
Nas quatro facas
Que nos cortam as mãos
Na hora de dar o trôco?
Um gole de merda, um palavrão

2 comentários:

Edson disse...

Uma cerveja, uma pedra, quatro dentes pra cortar os pulsos e uma pitada de sal!

Edson disse...

Uma cerveja, uma pedra, quatro dentes pra cortar os pulsos e uma pitada de sal!