me chamo? porra, eu não me chamo. eu chamo os outros. e eles não atendem. não entendem. mandam se foder a primeira rusga, a primeira ruga. detesto pregos, prefiro comer almôndegas enquanto alguém fala cuspindo a minha cara em busca de uma solução para os seus probleminhas indecifráveis. é verdade, eu não tenho mapas. é verdade, eu não sei a rota. é verdade, deus se mudou do meu condomínio na terça feira passada. pedi a ele vida interna. e que enfiasse a vida eterna no cú lá dele. quero saber do gosto das pessoas. quero saber de que lado da cidade o vento traz a inspiração da canção derradeira. quero sentir o cheiro de erva sendo queimada em louvação ao santo pagão da hora. me chamo legião. urbano. artrópode. tenho um medo novo pra cada dia do ano. e uma velha e caquética coragem, de discurso inflamável e cabelos brancos rebeldes. stono-me. penso nos pentelhos sacrosantos de virginia wolf. penso nos milhões de pequenos buracos em meu discurso. me chamo. chamo. chamo. em chamas amo. e não sei o que significa esse amor. nem o que merda faça com ele.
Um comentário:
Massa.
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