18 de janeiro. Lembro do dia porque era o aniversário de giletinha. Porque giletinha? Porque mesmo dizendo que era homem, sempre que ficava sozinho com um da gente ele queria dar o cú. Nós estávamos brincando de empinar papagaio quando os tratores chegaram. Pararam bem em cima do campinho de futebol. Enrolamos as linhas, as pipas, e corremos pra lá. Que novidade era aquela? Um monte de homens com capacetes brancos, e um monte de tratores com nomes esquisitos: “caterpillar”.
- moço, o que é catrepilha?
- é o nome do priquito de sua mãe! Sai fora monte de catrepilha!!!
O som das risadas marcou o nome da turma. Viramos as “catrepilhas”. Nos acostumamos a andar por lá. De vez em quando roubávamos alguma coisa dos operários, de vez em quando algum deles comia o giletinha. Somos parte importante daquela construção. Ousaria dizer, que cada um de nós é um dos tijolos daquele velho prédio amarelo. “condomínio borba gato”. As “catrepilhas” do borba gato. Eles roubaram nosso campo de futebol, e nos deram uma história.
- moço, o que é catrepilha?
- é o nome do priquito de sua mãe! Sai fora monte de catrepilha!!!
O som das risadas marcou o nome da turma. Viramos as “catrepilhas”. Nos acostumamos a andar por lá. De vez em quando roubávamos alguma coisa dos operários, de vez em quando algum deles comia o giletinha. Somos parte importante daquela construção. Ousaria dizer, que cada um de nós é um dos tijolos daquele velho prédio amarelo. “condomínio borba gato”. As “catrepilhas” do borba gato. Eles roubaram nosso campo de futebol, e nos deram uma história.
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