tudo que eu quero é dizer que não quero tudo. poesia, azia, o sonrisal derretendo como um poema belo de leminski. séquiço sexo sacro sagrado. grau. graal. a taça de beber o saber, e saber o sabor do saber. eu quero ficar velho e depois morrer, e nada de antes.
02 março, 2009
A língua viaja. Medo de nem voltar. O bico do peito dela. Duro. Caminho devagar. Perdido. Achando que acho o caminho. Quem acha a porra de um caminho sem placas? A vida não diz: vá. Não diz: venha. A vida? É uma putinha, bonitinha, que sempre mostra mais do que dá. Procuro o dinheiro no bolso. O bico do peito. A campainha lá fora, isso lá é hora? o peito. O bico. O umbigo lá embaixo. A caverna. O jornal nacional sem nação. Sem noção alguma. Quero mar. Cadê mar. Agora é hora de sonhar com rede. De olhar a árvore frondosa do outro lado da pista. O peito. O bico. Viajo de novo. Hoje estou assim. Explícito. Não vou escrever nenhum epitáfio. O bico. O peito. Depois, só depois, o umbigo.
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4 comentários:
A vida é mesmo uma puta. A gente vive, goza pra caralho e depois paga. Com a morte.
Muy bueno, camarada.
gosto dos escritos que seguem trilhas corporais, mesmo que sejam sentimentos em movimento. não importa o bico, o umbigo, o olho se o narrador é indiferente. a vida é de quem sente. bj
Q PEITINHO GOSTOSO DA FOTO HEM IN ? DEU VONTADE DE MAMA NUM.
=)
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