20 janeiro, 2009

eis o crato, com suas praças e suas árvores velhas e lindas. que bom rever manel do jardim com toda sua verve, e suas mãos mágicas tirando sons do impossível silêncio do olhar. manel continua o mesmo: uma mistura de blues,rock e rumba e metal, entre outros sons, o que sobra é gente, riso, piada. o mesmo gigante cheio de suingue, juana e coca cola nasal.
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eis o crato, e a siqueira campos esquisita, deformada. com um monolito preto com quatro relogios de pulso com lente de aumento. já que mudaram tanto a praça, poderiam também ter mudado o nome. seria mais lógico. ou não.
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eis o crato, notícias dão conta que dihelson já é um funcionário da prefeitura. outra coisa que precisa de mudança de nome: dihelson = McGyver. maestro, compositor, poeta, blogueiro... falando nisso, como é que vai ser? o blog do crato vai ser o órgão de imprensa oficial da prefeitura?
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eis o crato, ainda minha cidade do coração. onde meus amigos passeiam imunes ao tempo. rindo do tempo. bebendo o tempo. cantando o tempo. comendo o tempo com pequi, e outros tempêros exóticos.

4 comentários:

Anônimo disse...

eis o crato. lugar que devia ter nascido. me contento com meus postes e minha rua.

fabiana disse...

Legal a idéia dos vários olhares da cidade. gosto muito da sua sensibilidade ácida.
li muita coisa boa aqui - vou te acompanhar.

Lupeu Lacerda disse...

guga, o crato é atemporal, feito macondo. todo mundo nasceu aqui, até os que não.

fabiana, é uma honra ter a sua companhia. vamo em frente. um grande e cordial abraço.

Gabriela. disse...

Lupas, meu alter ego, vou te favoritar no meu blog novo, passa la

www.umrealdeironia.blogspot.com


Me roubaram a senha do ma passion