tudo que eu quero é dizer que não quero tudo. poesia, azia, o sonrisal derretendo como um poema belo de leminski. séquiço sexo sacro sagrado. grau. graal. a taça de beber o saber, e saber o sabor do saber. eu quero ficar velho e depois morrer, e nada de antes.
19 maio, 2009
Não existe água nos dedos
Do dragão que adormece na lagartixa
A brisa é superfície
Assim como é superfície o país da noite
Assim como é superfície a teia da aranha
Que tece a noite
Nunca existente
Não existe água no sexo
Dos párocos das cidadezinhas dos confins
A morte não depende dos inocentes
A morte não aprecia o gosto amargo da cerveja
A morte passeia entre as armadilhas
Que tecem a noite
Nunca existente
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Um comentário:
Dragões? poema de encanto
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