Enquanto chovem balas no morro
Dionísio mistura na sua panela
O guisado de um sonho.
Um atordoado ator
Recita sextilhas dodecafônicas
De um autor triste e vencido.
O sangue que escorre morro abaixo
Tempera a adrenalina da cidade
Que se move, enlouquecida
Por baixo dos pés
Das meninas menstruadas.
5 comentários:
e o poeta atento acena com o olhar
distante e dentro e presente
...
forte abraço Lupeu,
camarada e grande poeta.
domingos sempre são bons, em qualquer dia da semana!!! valeu lhe saber de novo por perto mi hermano.
uma salva de palmas de pé pro lupa
du cagalho, ou melhor, do sangue, meu velho!
valeu ricardo. é assim né meu irmão? na luta pra dizer um verso, e acertar de quando em vez.
Evoé Baco!!
Postar um comentário