27 fevereiro, 2010


O coração é um móvel estranho que
não cabe na sala
Que se esconde
no peito
Que não posso pegar
na minha mão
Nem polir com uma
flanela amarela
Mas é ele quem dita meu
poema
E que manda minha mão
escrever
Minha derradeira carta
De amor

2 comentários:

Caio Rudá de Oliveira disse...

fazia tempo que não vinha aqui. a poesia continua boa.

Lupeu Lacerda disse...

valeu rudá.
grande abraço, e apareça sempre que quiser. sempre bem vindo.