18 junho, 2008


Eu vomito febem com meus meninos de ouro e pólvora com sangue e gelatina. Assisto aos vídeos de nada e cuspo uma rebelião atrás da outra. Ligo o rádio e cuspo uma tristeza enganchada na outra. Faço pouco. Cuspo solidão. Corto com facão a realidade da idade irreal. Minha mão. Minha mãe... minha mãe regurgita passado. Aflita sempre. Ela quer uma solução pros seus pequenos problemas. Probleminhas pequeninos e insolúveis. Eu como interrogações. Cuspo frases feitas. Para quê? Pra disfarçar a porra da pobreza. Pra disfarçar a falta de um mapa. O celular indigesto é só um gesto em minha mão moto-contínua.

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